quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Foi...




A vírgul(há)!



Tantas coisas por aqui,
ainda mais por ali.
Acredite.
E queremos apenas o amor.
E apenas desejamos sorrir.
Ser feliz.

E o azul continua azul, azul-azul.
Você pode ver a cor em mim.
Pode ver também que sempre há um fim?
Não há amor.
Não há amor aqui em mim.
Não há amor.
Não há amor aqui em mim com você.

A verdade é que gostamos:
mentiras minhas, algumas suas.
E cada vez vamos mais a baixo:
descendo por essas ruas
de sofrimento, de loucura.
Não, há amor.
Não, há amor aqui em mim.
Não, há amor.
Não, há amor aqui em mim com você.


Veja você, veja a mim.
Veja tudo aquilo que quis
e não conseguiu.
Seu pequeno brinquedo de penetrar,
oh!, era tão frio.
Era a verdade de uma perfeita harmonia
de uma melodia de ilusão.
Sua melodia.

Oh! O amor...
Amor?
Sem haver e você quis.
Oh! O amor...
Não há amor.
Não, há amor.
Não há amor aqui em mim.
Não há amor.
Não, há amor aqui em mim.
Não, há amor.
Como vírgula: aqui, lá.
Em mim?

Garotos brincam de sentir.




Imagem:
Blue Lovers.
Criação: Marc Chagall.