domingo, 5 de outubro de 2008

Divertido...




Meu vizinho de baixo (Jazz!)


A cama faz barulho,
já passam das 22.
Meus passos fazem barulho,
com um vivo jazz a tocar.
Meu vizinho irrita-se,
no teto começa a bater
o chão começa a tremer,
mas isso não adiantará.


Jazz... Jazz... Amy... Jazz...


Movimento o corpo em meio aos lençóis
e ela penosamente range.
Ele bate: pah! Pah! Pah!
Eu escuto: pah! Pah! Pah!
Tem quatro anos pra agüentar,
a não ser que um morra
enforcado, pendurado na janela
sendo fotografado por jornais.

Aqui em cima fazemos barulho
e já passam das 22.
- Vizinho, escute um jazz!

Acidentes.
Jazz... Jazz... Amy... Jazz...





Imagem:


Alma e Jonas, Meu pequeno vizinho
Criação: Guilherme de Faria

Dois livros...




Alienação por expressão




Portanto, de massa uma forma
seu estado uniforme de lembranças
isto é, de área do êmbolo
em teoria evolucionista, conhecida matança.

Corrente elétrica do mundo
jamais consciente em movimento.
Do conhecimento natural do balanço,
o bom e o mau de 2,5m de comprimento.

Pêndulo cônico no canaviá,
vida ética nas extremidades,
não se interessam por política,
nem interligam o sabiá.


As faces reprimem o formidável
a termométrica com qualidades e sentidos.
Metade de liberdade dos signos,
basta na oscilação de ser responsável.

Em área de país confuso
resta a arte como via universal,
de componentes perdidas – um parafuso
morrendo de relâmpagos por via oral.

Será agressividade, rejeição?
Não! Filosofia física da razão.
E o equilíbrio de associação?
Não é nada. É o Dada da impressão.
Ão! Ão! Ão!




Imagem:

Aquis submersus (1919)
Criação: Max Ernst