Enquanto dia... Enquanto noite...
De dia. De noite.
Resisto. Desmorono.
Gostaria de me libertar, mas não posso dizer que não amo.
Luz. Escuridão.
Não quero mais sentir
que você partiu,
mais uma vez sem mim.
De dia. De noite.
É tarde demais, quero esquecer
todas as noites em que chorei
por seus barulhos, por seus insultos
que não me deixavam adormecer.
As fotos ainda estão penduradas nas paredes.
Agora que você se foi,
sonho que sente saudade
dos momentos bons, dos momentos ruins
que passamos juntos e você os matou.
As fotos ainda estão penduradas nas paredes.
Entra e sai de meus pensamentos,
ainda nos conhecemos.
Que bom que me encontrou
nas florestas escuras,
em meio às árvores silenciosas
no amanhecer de uma mente insegura.
Obrigado, realmente!
Meu coração ainda é um pouco inocente,
deveria ter dito quando não estava bem
às vezes não gostava de você.
Foi tanta insegurança:
vai ficar? Vai fugir? Vai me abraçar?
Vai fugir... Belo fim!
Não fiz o suficiente,
não demonstrei o suficiente,
(de dia. De noite.)
mas sobreviverei.
Está tudo acabado e irei esquecer.
Imagem:
Um Dia de Noite... Uma Noite de Dia (2001)
Técnica: Óleo sobre tela
37 x 54 cm
Criação: Gustavo Saba
Um Dia de Noite... Uma Noite de Dia (2001)
Técnica: Óleo sobre tela
37 x 54 cm
Criação: Gustavo Saba
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