quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Pra vc V. (?!)




Ainda... Diferente



Tudo pode acontecer, seja você quem for.
Pode haver muita dor, mas também uma felicidade qualquer
que muitos anteriormente possuíam
e não aproveitaram e arrependidos estão.
Ainda... Diferente... São riscos que por viver se tem.

Respire como se fosse pela última vez e se tem a sensação
de que agora, talvez, respostas ter-se-ão
de tudo que possa imaginar, e finalmente, então
poderá saber o que é o Amar... Viver...
Ainda... Diferente... É uma escolha Par.

Sentado na esquina parado, ele disse:
“Às vezes penso que vim para amar e não ser amado”,
sem saber que “ela”é seu quarto e Amor pode ser tudo...
Algo que nos deixa duros, por sua ausência.
Algo que nos deixa bobos, por tanto querer.
Algo que nos deixa vivos, pelo simples fato de buscar e ter.

Aproveite as chances, não deixe escapar por suas pequenas mãos.
Sem correr, sem correr, sem temer... Encontrar-te-ão.
Encontrei... Sem querer... Mas que agora quero tanto.

E agora é persistir; pegar tudo e fazer funcionar.
“Não tenha medo de sentir, de você”, disse ele
pensando ainda estar lá... Já está em mim, em mim tênue
Sem saber (não sei) o porquê.
Docemente cresce e se espalha. Creio em você.
Entender... Entender... Alguém?




Teimoso, querendo fazer com que sinta o que ainda não sentiu.
Ainda... Diferente... Vou fazer sentir. Quem sabe fiz.
Sentir... Sentir... Sentir... Feliz?

Teimoso, querendo fazer com que sinta o que ainda não sentiu.
Ainda... Diferente... Vou fazer sentir. Quem sabe fiz.
Sentir... Sentir... Sentir... Feliz?

Sentado na esquina parado, ele disse:
“Às vezes penso que vim para amar e não ser amado”,
sem saber que “ela”é seu quarto e Amor pode ser tudo...
Algo que nos deixa duros, por sua ausência.
Algo que nos deixa bobos, por tanto querer.
Algo que nos deixa vivos, pelo simples fato de buscar e ter.

Aproveite as chances, não deixe escapar por suas pequenas mãos.
Sem correr, sem correr, sem temer... Encontrar-te-ão.
Encontrei... Sem querer... Mas que agora quero tanto.
Ainda... Diferente... Dessa vez pode ser diferente.
Diferente. Diferente. Diferente. Rente. Em mim.






Imagem:
Criação: Mar Chagall.

O último...





Mais uma vez




... E nos momentos de prazer
éramos um só:
eu todo pra você, você pra mim.
Enquanto nos outros, os poucos que havia
é como se nada, nada existisse.
Mas as coisas, depois de um tempo,
não continuaram assim.
E quem chorou, quem sofreu
foi alguém que queria apenas o seu amor.
E quem tentou resistir, aceitar
foi alguém que desejava um pouco de atenção.
E então, um perfurante “Não”
que irrompeu pelos meus sentidos...
“Você não é um velho, é tão jovem,
outro seus sentimentos encontrarão.”
Mas mesmo assim, não consigo muito entender
como acabar com tudo que se sente,
como acabar com tudo que se acredita?
“Vamos tentar só mais uma vez,
eu ainda amo você.”
Ás vezes penso: eu te amei? Você me amou?
Desesperado, caído no chão daquele quarto
em que fomos tão felizes (eu fui) fiquei
querendo você, querendo você, querendo prazer.
Talvez esse foi o erro: apenas prazer.
Mas de quem é a culpa
disso e dessa realidade confusa?
Não sei. Cansei.
Por quê? Por que tinha que ser dessa forma?
Um romance de tanta intensidade,
mas que acabou, acabou.
E quem perdeu, quem mais uma vez morreu
fui eu. Eu.







Imagem:
Amantes ao luar
Criação: Marc Chagall